Friday, September 25, 2009

Download: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

Hoje ganhei de uma amiga do trabalho, Diana, o livro 1001 filmes para ver antes de morrer. Adorei ganhar um presente sem motivo, e adorei o livro. As fotos são ótimas e as sugestões são excelentes, o texto que acompanha às vezes deixa a desejar, mas ainda mal li...
Este livro me deu uma idéia. Que aposto, várias pessoas já tiveram também...
Que é o seguinte: comprar o 1001 disco para ouvir antes de morrer de baixar da Internet todos os álbuns...
Bom... andei buscando na net e achei um site que todos os disco para download...
Demais não!? Segue o link abaixo...

http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/

Saturday, July 25, 2009

Exposição de Fotos Ivan Pires

Video que fiz da expo do Ivan PIres, mais do trabalho dele no flickr: http://www.flickr.com/photos/maisumdomingo/




eu também estou no Flick: http://www.flickr.com/photos/nitxi

Entrevista Eduardo Coutinho no Estadão

http://blog.estadao.com.br/blog/zanin/?title=eduardo_coutinho_ele_nao_filma_black_tie&more=1&c=1&tb=1&pb=1

mais sobre documentário
http://odocumentario.blogspot.com/

"O perigoso estado das coisas"

(como esta matéria esta sø no site da da Folha - Ilustrada, sø para assinantes, achei por bem colocar aqui...)


O perigoso estado das coisas
Nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil, o cinema independente está passando pela mais grave crise desde que, há 50 anos, a nouvelle vague deu sentido ao termo
Divulgação

Os atores Jeffrey Kime e Isabelle Weingarten em cena de
"O Estado das Coisas', de Wim Wenders

WALTER SALLES
ESPECIAL PARA A FOLHA
No filme de Wim Wenders que ganhou o Festival de Veneza em 1982, "O Estado das Coisas", uma equipe de cinema independente para em plena rodagem de uma ficção científica por falta de financiamento.
O que era ficção tornou-se realidade. Em vários países, o cinema independente passa pela maior crise desde que, há 50 anos, a nouvelle vague e realizadores como John Cassavetes deram sentido ao termo. O resultado é, em diversas latitudes, inquietante.
Nos EUA, os estúdios fecharam várias distribuidoras que haviam criado para lançar ou coproduzir filmes independentes. A New Yorker Films, a emblemática distribuidora que levou nomes como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Abbas Kiarostami e mais recentemente Jia Zhang-ke às telas norte-americanas, também cerrou as portas.
Mais de 90% dos filmes apresentados no Festival Sundance no início do ano nunca sairão nos cinemas, por falta de distribuição. Com a crise, é paradoxalmente mais provável que filmes de US$ 150 ou US$ 200 milhões sejam produzidos hoje nos EUA do que um pequeno filme independente de baixo orçamento.
A lógica dos estúdios mudou: produzir menos filmes, com conteúdo já testado, lançados no maior número de salas ao redor do mundo, simultaneamente. Nessa equação industrial, o custo não é um problema. O risco, sim. Resultado: o cardápio cinematográfico norte-americano está se tornando cada vez mais restrito, e o conteúdo, mais conservador.
Em grande parte, "sequels", "prequels" ou adaptações de séries de televisão. A safra excepcional de 2007 ("Onde os Fracos Não Têm Vez", "Sangue Negro", "Não Estou Lá" e "Zodíaco", entre outros) não deve se repetir tão cedo. E dá-lhe "Transformers" 2, 3, 4...
Na Europa, a política cultural instaurada há décadas em países como a França ou a Espanha defende o cinema independente e o protege de um terremoto como esse que os EUA estão vivenciando. Mas, mesmo por lá, a situação é cada vez mais preocupante. A sólida safra de autores em competição em Cannes 2009 ainda é o reflexo de uma situação pré-crise. Como o ciclo de produção de um filme é, em média, de dois anos, pode-se temer pelas safras de 2010 e, sobretudo, 2011.
Com a falta de crédito, produtores e realizadores europeus estão mais dependentes das TVs. E com a privatização das redes, só os longas que respondem a uma lógica de grande público e podem passar em horário nobre encontram rapidamente financiamento. Os outros penam. Como exercício, pode-se imaginar o tipo de filmes que as três redes de Silvio Berlusconi cofinanciam.
Numa Europa em recessão, até realizadores como Milos Forman tiveram filmes em pré-produção suspensos. Mais uma vez, a equação se repete: menos risco, mais previsibilidade, menos diversidade.
Num encontro recente em Berlim, Wim Wenders dizia que, hoje, é provável que um filme como "Asas do Desejo" (1987) não fosse mais financiado. O filme, assim como "Alice nas Cidades" (1974), não tinha um roteiro escrito. Tinha, ao contrário, uma ideia que nutria o filme, e que era desenvolvida a cada dia durante a filmagem. Em grande parte improvisado, "Asas do Desejo" foi viabilizado em um momento em que o processo decisório em torno do cinema independente era outro.

Poucas fontes
Hoje sobram apenas algumas fontes de financiamento, canais culturais independentes como a Arte na França, o Film Four e a BBC na Inglaterra, que ainda se aventurariam em projetos semelhantes. Porém, a maioria desses canais sofreu cortes importantes de orçamento em 2009.
Wenders também se inquietava com a crise da cinefilia: mesmo que um filme como "Asas do Desejo" ainda pudesse ser feito, haveria público para assisti-lo? Lançado com poucas cópias, o filme de autor depende de tempo de permanência nas salas. Em sentido contrário, a rotatividade dos filmes nos cinemas acelera-se a cada ano. Na Europa como no Brasil, o perfil das salas de exibição tem mudado rapidamente, de salas independentes de rua para multiplexes em shoppings. Nesses novos espaços, o mesmo filme ocupa frequentemente várias salas de exibição.
Mudança de hábito, mudança de público. Foi-se o tempo em que um filme como "Sem Destino" (1968), de Dennis Hopper, ficava 20 anos em cartaz em Paris. A sala onde isso aconteceu, o Cinoche em St. Germain, fechou em 2008. Deu lugar a uma rede de fast-food. Em alguns países, filmes têm saído diretamente dos festivais para as telas das cinematecas, sem passar pelo mercado exibidor tradicional.
É o caso de Kiarostami e Nuri Ceylan na Inglaterra. Seus últimos filmes só chegaram ao público inglês graças ao National Film Theatre -salas de exibição mantidas pelo British Film Institute.

Godard e Truffaut
Voltando ao ponto de partida, a nouvelle vague: Godard e Truffaut instauraram a ideia de que o cinema era uma arte total, o ponto de encontro entre a literatura, o teatro, a pintura, a fotografia, a arquitetura, a filosofia. Desde então, gerações se formaram tendo o cinema como instrumento de compreensão e desvendamento do mundo. Como seria viver em um mundo em que esses filmes que vão além do simples entretenimento não mais existiriam?
O teatro foi dado muitas vezes como morto - e não parou de renascer desde então. O mesmo foi dito do cinema quando a TV se tornou dominante. A sentença repete-se agora com a internet. Quando o cinema foi inventado, as primeiras exibições de filmes aconteceram em circos. "O cinema é primo da roda-gigante", disse uma vez Walter Lima Jr. A roda-gigante também foi dada como morta, e nunca morreu. Talvez porque ela nos ofereça uma visão única, panorâmica, do mundo -e a possibilidade do encantamento.
WALTER SALLES, 53, é cineasta, diretor de "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta", entre outros



Produtoras encolhem com a crise financeira
Hoje, só 12 empresas independentes de médio porte atuam em Hollywood
No início de 2008, o número chegava a 38; modelo sente a escassez de crédito e é prejudicado pela opção por superproduções juvenis
SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA, EM NOVA YORK

Wall Street fica longe de Hollywood, mas o impacto da crise no mercado financeiro dos EUA foi sentido pela indústria cinematográfica como se o mesmo abalo sísmico tivesse atingido Nova York e Los Angeles, com efeitos devastadores no cenário independente e reverberações significativas nos grandes estúdios.
No início de 2008, havia 38 produtoras independentes de médio porte atuando em Hollywood; hoje, restaram 12. A Warner, maior estúdio do mercado, encerrou nesse período as atividades de duas divisões autônomas (Warner Independent Pictures e Picturehouse), e assumiu o controle da terceira, New Line.
Responsável pela trilogia "O Senhor dos Anéis", a New Line tinha 600 empregados e produzia de 12 a 15 longas por ano. Agora, tem 50 funcionários e produz de seis a oito filmes. A Warner reduziu de 30 para 20 o volume anual de longas.
A concentração de mercado -com espaço para um número menor de títulos, que são dirigidos ao público jovem e ocupam cada vez mais salas- foi aprofundada pela escassez de crédito, mas está relacionada também a um modelo de negócio que, inicialmente configurado nos anos 70, favorece a circulação de superproduções juvenis.
Personagens importantes na consolidação do cinema independente norte-americano a partir dos anos 90 protagonizam episódios ilustrativos dos novos tempos. "Che", de Steven Soderbergh, que obteve simbólica Palma de Ouro em Cannes com "Sexo, Mentiras e Videotape" (1989), quase não encontrou distribuidor nos EUA.
Lançada discretamente com uma verba de promoção de US$ 1 milhão (contra a média atual de US$ 37 milhões para um filme de estúdio), a cinebiografia de Ernesto Guevara arrecadou apenas US$ 1,7 milhão. O novo projeto de Soderbergh, "Moneyball", foi suspenso três dias antes do início das filmagens.
Nesse caso, os dados são ainda mais alarmantes: era um filme de grande estúdio (Sony) e estrelado por um astro (Brad Pitt), mas foi considerado de alto risco porque envolvia o uso de um estilo semidocumental que não seria "vendável". Descontente com o desempenho de seus dramas adultos recentes, a Universal suspendeu as atividades do departamento responsável por esses projetos.
Os irmãos Bob e Harvey Weinstein -que tornaram a produtora e distribuidora Miramax, hoje incorporada ao grupo Disney, um ícone da onda independente nos anos 90- tentam agora erguer a Weinstein Company, que se reestrutura, com a ajuda do escritório que cuidou da falência da Enron, para renegociar dívida de US$ 500 milhões.
"É um período de desafios para todos os que não fazem filmes para crianças ou para adultos que se comportam como crianças", afirma Rebecca Yeldham, diretora do Festival de Los Angeles, cuja última edição, realizada em junho, reuniu profissionais da indústria em painel chamado "O mundo como o conhecemos: acabou?".
"Era inevitável que os anos de ouro do cinema independente terminariam. Como ocorreu de forma geral na economia dos EUA, a operação se tornou cheia de gorduras - muitos filmes sendo jogados no circuito, muitos filmes ruins "queimando" o espectador desavisado, custos crescentes."
O orçamento médio de um longa independente saltou de US$ 5 milhões "para duas ou três vezes mais", de acordo com Rebecca, e seus custos de lançamento subiram para "entre US$ 2 milhões e US$ 5 milhões", segundo o produtor Mark Gill, em virtude da necessidade de lutar pelo público contra superproduções e alternativas de lazer doméstico.
Ex-presidente da Miramax e atual diretor da produtora Film Department, Gill foi apelidado por colegas em Hollywood como "príncipe das trevas" por um diagnóstico sombrio do cenário independente feito em um simpósio do Festival de Los Angeles de 2008.
Na ocasião, Gill considerou que "o céu estava caindo" sobre a produção independente. "Quando fiz aquele discurso, fui acusado de ser muito negativo", lembra. "O tempo mostrou que eu fui otimista. As coisas ficaram um pouco piores do que eu havia imaginado."
Frases

"É um período de desafios para todos os que não fazem filmes para crianças ou para adultos que se comportam como crianças"
REBECCA YELDHAM
diretora do Festival de Los Angeles
"Era inevitável que os anos de ouro do cinema independente terminariam. A operação se tornou cheia de gorduras - muitos filmes sendo jogados no circuito, muitos filmes ruins "queimando" o espectador desavisado"
idem

Thursday, July 02, 2009

Dicas de navegação

Enquanto não acabo o texto sobre Dziga Vertov e o “Homem com uma câmera”, coloco algumas opções de navegações.

Os dois primeiros link´s são dos artigos usados como referencias para o texto sobre o Surplus e “Documentário em dialogo com o videoclipe”


“Videoclipe: potencialidade da experimentação de linguagens no campo do audiovisual”

http://www.intercom.org.br/papers/regionais/centrooeste2008/resumos/R11-0100-1.pdf


“A questão da forma no documentário político”

http://www.adtevento.com.br/INTERCOM/2007/resumos/R0707-1.pdf


O terceiro link´s é uma dica para pesquisa na Internet, em um parte do Google, chamada Google Acadêmico, que concentra sua pesquisa em arquivos acadêmicos e partes de livros.

http://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR

Saturday, June 27, 2009

Faz tempo que não post nada aqui...
Então vai, duas coisas novas..
Primeiro o endereço do meu novo blog, que vai ser apenas sobre documentário.
Quero escrever sobre a histório do documentário até questões do contemporâneo.

http://odocumentario.blogspot.com/

Sunday, March 08, 2009

O resgate do cineclubismo


"Estabelecidos há mais de 80 anos, os conhecidos cineclubes voltam a fazer parte da realidade cinematográfica do Brasil e reassumem seu papel principal: formar público para o cinema nacional "

leia:

http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc20/index2.asp?page=entretenimento

Link da Revista Cultura (revista editada pela livraria cultura)

Saturday, February 28, 2009

Arte e Televisão

Por: Magnólia Costa

O aparelho de televisão é uma invenção européia dos anos 1920. A televisão como rede transmissora de programas é uma invenção norte-americana do final dos anos 1940. A massificação desse meio de comunicação e seu uso como ferramenta de indução ao consumo é um fenômeno mundial que começou nos anos 1950 e continua até hoje. Apesar de ter uma história tão recente, a influência da televisão é descomunal. Como a TV pôde vencer as diferenças e se impor em todas as sociedades? Como ela se relaciona com a diversidade cultural e a pluralidade de manifestações artísticas?

As relações entre arte e TV talvez sejam tão numerosas quanto os canais disponíveis hoje em dia. Uma relação possível é a de referência, a televisão buscando referência na arte. Afinal, a TV e as artes visuais têm algo em comum: lidam com imagens.

A comunicação por meio de imagens aproxima a TV da pintura, a maneira mais antiga de mostrar a realidade. Aproxima-a também da fotografia, a primeira forma de mostrá-la por meio de um aparelho, e do cinema, que deu às imagens ilusão de movimento, sons e cores, tornando-as cada vez mais semelhantes à realidade.

A afinidade com essas formas de expressão coexiste, na TV, com a necessidade do novo, uma necessidade que nunca se satisfaz. O novo é uma exigência permanente do espectador, que tem todas as idades, todos os interesses e pertence a todos os extratos e grupos sociais. A TV é um manancial aparentemente inesgotável de informações e entretenimento. Vale tudo para garantir a audiência, inclusive recorrer a imagens de obras de arte consagradas e mostrar ambientes inspirados em construções famosas.

A TV mantém com a arte uma relação de apropriação. Aliás, esta é a principal relação que a TV mantém com a realidade: apossa-se dela para editá-la e transformá-la, muitas vezes apresentando-a como a realidade, a verdade. Apropriar-se da realidade é o primeiro passo para criá-la, daí o seu poder crescente em todas as culturas do mundo.

As relações que a arte mantém com a TV são mais variadas, talvez porque suas relações com a realidade vão muito além da apropriação e, por isso, sejam praticamente infinitas. A TV vem se difundindo no mundo desde os anos 1950, momento em que a arte ampliou muito as suas formas de contato com a realidade. A arte adotou recursos e procedimentos característicos das sociedades massificadas, inclusive os da televisão. A chamada arte pop incorporou técnicas como a repetição de anúncios comerciais, a saturação de imagens, do aqui-e-agora.

No início dos anos 1960, principalmente nos Estados Unidos, a arte pop explorou exaustivamente as imagens que estimulavam o consumo de qualquer coisa que estivesse à venda: bens industrializados, notícias, estilos de vida. A TV forneceu imagens e idéias a muita gente, mas a relação dos artistas com ela não se limitou aos seus produtos: estendeu-se o aparelho de televisão e seus recursos. Houve quem entendesse a TV como uma ferramenta poderosa.

Em meados dos anos 1960, o artista coreano Nam June Paik (1936-2006) fez os primeiros experimentos com televisão. A instalação TV-Magnet é um marco na videoarte e foi realizada com vários aparelhos de TV que mostravam imagens distorcidas por ímãs dispostos ao seu redor. Com o aprimoramento da tecnologia da TV e do vídeo, Nam June Paik pôde produzir trabalhos que discutiam de maneira única a relação realidade-representação, como Video fish, de 1975, onde um aparelho de TV é colocado diante de um aquário com peixes e exibe um vídeo desse mesmo aquário.

No Brasil, o coletivo carioca Chelpa Ferro também explora as possibilidades da televisão na arte. A instalação On-off poltergeist, de 2007, traz cinco aparelhos de TV antigos, quase obsoletos, dispostos em círculo sobre caixotes de frutas. Os televisores estão sintonizados em canais diferentes da TV aberta e o áudio é dissociado da imagem, sendo reproduzido por caixas distantes dos aparelhos. Os sentidos do espectador são confundidos, sua relação com a TV e o que é televisionado é perturbada. E a cultura contemporânea é enriquecida por mais uma possibilidade da arte.



Magnólia Costa: Magnólia Costa é doutora em Filosofia pela USP, professora de história da arte e coordenadora editorial do Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Texto retirado do Portal SescSp link: http://www.sesctv.org.br/revista.cfm?materia_id=46

Saturday, January 31, 2009

Isto é uma bagunça!
Este blog inteiro não faz sentido.
Não consigo seguir uma "linha editorial" ou coisa assim, mas isto também não é uma revista ou coisa assim, para ter um organização.
Não imagino porque alguém leria isto, a não ser para "investigar" minha vida. Me dizem que isto é minha mania de perseguição. Pode ser, mas e dai!?
Pensando um pouco sobre isto, acho que afinal é uma tentativa de me sentir um pouco mais compreendido e também mostrar um lado mais "sensível", mas é bastante difícil. Ainda mais agora, com novas regras permeando o portugues (ainda precisa acentuar?) e o teclado do meu novo Mac que é uma merda para colocar estes malditos acentos.